quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Viňa del Mar

Viňa del Mar, Valparaiso e Casablanca

Chegamos a Valparaiso de Cruzeiro. Fomos de táxi do porto em Valparaiso para Viňa del Mar e foi bem mais barato (U$ 8,00) do que os U$ 40,00 que queriam cobrar no transfer do cruzeiro. Deixamos as malas e saímos para passear.

Pegamos o metro e voltamos para Valparaiso para ver a área do Cerro que é bem famosa e patrimônio da UNESCO.















É bonitinha, mas não chega a tanto. Também estava suja, cheia de cachorros soltos e cocôs por todo o caminho.

Tentamos almoçar por lá, mas depois de esperar o restaurante abrir às 13:30, o restaurante  não tinha nada do que estava no cardápio.



Voltamos para  Viňa e saímos com a missão de alugar um carro para passear e poder ir para Santiago no dia seguinte.

O centro de Viña del Mar é bem simpático e florido, só um pouco sujo! Nas praças mendigos dormindo nos bancos e cachorros por todo lado!






Conseguimos alugar o carro e conhecemos a parte bonita de Viña!

Passeamos pelo Relógio de Flores e por várias praias! As avenidas são largas e as ruas floridas.










Almoçamos em um restaurante que ficava debruçado no mar.




Todo o caminho da via costeira era lindo! As costruções eram meio esquisitas. Como são "penduradas no morro" e todos os apartamentos tem varandas com sol, ao invés de elevadores elas possuem teleféricos que param em cada apartamento ao lado de "escadarias da Penha". É muito diferente! Feio na minha opinião!

Uma das praias mais badaladas é da da Reñaca.












Vale o passeio, já ir a praia não dá tanta vontade, principalmente porque em muitas delas há placas de áreas de risco para tsunami!



Ficamos hospedados em um BB super simpático em Viňa del Mar. Os donos eram uma francesa e um chileno.

 


Casablanca, a caminho de Santiago

Como tudo que vai, volta, tínhamos que ir para Santiago para pegar o avião para o Brasil. Não conseguimos alugar um GPS, mas o Tomás consultou o Google maps com a dona do hotel e resolveu traçar o seu próprio caminho de volta. A dica era irmos por estradas principais até Isla Negra onde tinha morado Pablo Neruda, mas o Tomas resolveu fazer um caminho pela costa por conta própria.

O carro tinha que ser devolvido com 3/4 do tanque e para não colocar gasolina além do necessário, ele resolveu que só colocaria gasolina quando tivesse bem perto de Santiago. Saímos cedo, por volta das 8:30 e tínhamos que chegar no aeroporto  até às 13:00. Tínhamos tempo de fazer passeios bem legais, já que pela estrada principal o trajeto demoraria em torno de 1 hora e meia!

O Tomás experimentou uma rota alternativa que chegaria à costa. Andou mais de 25 kms por um caminho deserto, que acabou em uma aldeia de pescadores sem saída. Nesse momento percebeu que estávamos quase sem gasolina.

Conseguimos a informação, com os dois moradores locais, que tínhamos errado o caminho há muitos kilômetros atrás e que teríamos que voltar. Seria até divertido se não tivéssemos ameaçadso de ficar no meio do ano, sem gasolina e acabar perdendo o avião de volta!

Quando chegamos na bifurcação, havia um caminhão de serviço e perguntamos sobre postos de gasolina. A resposta foi de que para conseguir postos teríamos que voltar para a estrada principal.

Voltamos para a estrada principal e começamos a caça por postos. Não só não tem postos na estrada, como não há sinalização sobre eles nas saídas para as cidades menores. Comecei a entrar em pânico a o símbolo da bomba de gasolina ficou aceso.

Insisti para o Tomás parar em um posto SOS e telefonar para pedir informações, já que também não havia polícia rodoviária. Depois de muito custo ele parou. Resolvi escrever sobre a aventura para os nossos amigos brasileiros pelo whatsapp e quando me dei conta o Tomás tinha voltado com uma pessoa que sentou no banco de trás. Dá para imaginar o susto! Era uma mulher, mas a primeira coisa que ela me disse foi que não era uma maluca que iria nos fazer mal. Ah! Fiquei bem mais tranquila...

A mulher estava no ponto de ônibus e o Tomás só conseguiu do SOS a mensagem de que estávam ocupados e que ele tentasse mais tarde! A sra que estava no ponto de ônibus ofereceu ajuda para mostrar um posto na cidade próxima, para a qual ela ia.

Chegamos a Casablanca!

A dica é que no Chile não há postos nas estradas. Alguns anos atrás fizemos uma super viagem de carro pelo Chile e nos aconteceu a mesma coisa. Os nossos amigos, com quem estávamos viajando, quase ficaram parados na estrada sem gasolina e foi o maior sufoco!

Com o carro de barriga cheia, paramos no vinhedo Casas del Bosque para almoçar e comprar vinho branco, que é a especialidade da região.












O lugar era lindo e a comida e o vinho deliciosos! Valeu super a pena!

Na saída, já super atrasados para o aeroporto, erramos o caminho novamente. Perguntamos novamente e outro chileno entrou no nosso carro para ajudar. Era um senhor super bonzinho que nos levou até a estrada e depois voltou para a casa a pé.

Na chegada aquele probleminha recorrente para localizar a locadora e devolver o carro. Erramos algumas vezes, já estávamos bem atrasados para o embarque, até o Tomas localizar uns rapazes com a camiseta da Europecar. Parou, pediu explicações e como ele não entendeu nada, o 3o GPS humano entrou no nosso carro!

 Ufa! Chegamos! Vistoria do carro, retirada das malas e corrida para o embarque. Ah! esquecemos o vinho no banco do carro e o Tomás voltou correndo para buscar! Tudo certo, embarque de volta!