terça-feira, 18 de setembro de 2012

12o dia Islândia

Outro dia de viagem de carro. Depois de mais de duzentas fotos imaginei que não tiraria mais nenhuma. Foi impossível. Mesmo a parte repetida da estrada estava sendo vista do outro lado e com outra luz. Descobri tantas outras coisas bonitas que tirei mais um milhão de fotos.

 

O Tomas agradece diariamente a invenção da máquina digital. O custo dos filmes e revelações das nossas primeiras viagens sempre foram astronômicos para o nosso orçamento.

De manhã encontramos o casal de canadenses que o Tomás tinha feito amizade ontem. Aliás ele conversa com todo mundo e consegue contar piadas em outras línguas, o que eu acho admirável.

Fomos em direção ao Golden Circle, mas antes passamos na reserva natural de Dyrhólaey. O lugar é maravilhoso. Tudo começou com umas fotos dos cavalos do ártico.

 

Saímos da estrada principal e vi uma placa com informações turísticas. Já tinha visto o desenho dos pontos turísticos no mapa e era o mesmo da placa. Foi uma feliz surpresa porque encontramos umas pedras no meio do mar que já tinha fotografado de longe na ida e na volta. As fotos dizem tudo.



 

Fizemos um lanche em um restaurante do caminho na cidadezinha de Vik, aquela da foto da igrejinha de ontem.

Seguimos para a Gullfoss, que é uma cachoeira super bonita.

 

Depois para o Geysir. Na verdade o Geysir só solta água depois de um terremoto, mas os seus amiguinhos do lado dão um grande espetáculo.

 

Foi um dia bem frio, principalmente nesses passeios descampados. O vento cortava o rosto e fazia doer dentro do cérebro, e estamos terminando o verão!

No caminho para casa, hotel em Reykjavík, passamos no Parque Nacional Pinguellir, onde tinha sido construído o antigo parlamento. O lugar é lindo, mas já estava exausta quando chegamos lá.

 

Chegamos em Reykjavík no fim da tarde. O bom dessa época do ano é que só escurece depois das 8:00 da noite. Deixamos as coisas no hotel, pegamos um taxi e fomos para a parte velha da cidade. De velha não tinha nada, tudo bonitinho, parecendo uma casa de boneca.

A conversa com o motorista, que estava de blaser e tinha um taxi com teto solar bem novinho, foi bem interesssante. Ele acha que a crise financeira do país já está sendo superada. Ele já tinha visitado a Rússia e descreveu como um país muito diferente, enquanto fazíamos o mesmo com a Islândia. O taxi custou U$ 32,00. Tudo caro, como já falamos, mas aproveitamos para visitar um local que dava para ver a cidade toda lá de cima, Perlan Öskjuhlíd, e depois ficamos em uma igreja linda, Hallgrímskirkja, a maior igreja da Islândia, que era o ponto departida da nossa caminhada.

De antigo não tinha nada, mas tinha muitas praças e restaurantes e encontramos muitos turistas por lá. Nenhum brasileiro, que parecem raros no país, para não dizer inexistentes. Andamos até o porto e, quando já estava escuro, escolhemos um restaurante com comida islandesa que era bem simpático. Era um restaurante pequeno, com uma comida gostosa, mas um pouco apimentada.

Voltamos de taxi, pago com cartão de crédito, já que não tínhamos mais Coroas Islandesas suficientes para outro taxi. Outro papo com o motorista que falava bem inglês, outro carro novo, mas o papo em relação a política provocou uma reação mais animada. Ele era contra a 1a ministra e disse que não achava que a Islândia tinha tudo orgnsizado como o Tomás havia falado. Disse que via problemas com as ruas, que já tinham buracos, e que o prédio da ópera tinha custado muito caro, e que para ele tinha sido uma obra desnecessária. Acabou deixando a gente no hotel errado! Essa eu nunca vi. Ainda bem que o nosso ficava bem pertino, do outro lado da rua.

Banho e cama. Amanhã vamos ter que devolver o carro a caminho do aeroporto e pegar uma carona com a empresa de aluguel para o aeroporto. Não estou achando esse um bom plano, mas vamos ver no que vai dar.

Quando chegarmos a Londres ficaremos 4 noites. No rítmo dessa viagem será quase a nossa residência oficial.