quarta-feira, 19 de setembro de 2012

13o dia Islândia - Londres

Estamos voando para Londres enquanto eu escrevo minhas impressões sobre a Islândia.

A 1a coisa a dizer é que apesar de todas as probabilidades de ter dado tudo errado com a entrega do carro, tudo deu certo!

Temos algumas dicas para quem quer vir à Islândia. Na verdade há duas possibilidades de vir para ca.

A primeira, para quem não é muito aventureiro, e não gosta de dirigir, é vir em uma excursão ou contratar aqui os diferentes passeios. Tem muita coisa para fazer como: o Golden Circle com a cachoeira e o Geysir, um passeio ao parlamento antigo; andar pelos glaciais; fazer um passeio de barco para ver as baleias; ir nadar na Blue Lagoon; pegar um passeio para ver os glaciais; pegar um avião para ver vulcões; ver os fiordes próximos a cidade de Vik, entre tantas outras atrações.

Na minha opinião deve ser tudo muito chato fazer isso com um monte de gente, em passeios demorados, dentro de ônibus.

A 2a opção é alugar um carro e um GPS, trazer um telefone para qualquer eventualidade, e ficar pelo menos 4 dias na iIha. A dica é alugar um bom carro, de preferência um 4x4 novo de uma empresa confiável para pegar e devolver no aeroporto. O aeroporto fica em outra cidade, há 40 minutos de Reykjavik e um taxi para o hotel custa uma fortuna (90 a 120 dólares). Para não depender de um transfer, esse é o melhor caminho.

Programe 3 dias pelo countryside e deixe duas noites e um dia para a capital.

Ande sempre com bastante gasolina porque os postos são raros, tenha sempre água, chocolate, coca cola e chiclete, porque as viagens são longas. O telefone funciona em qualquer lugar, mesmo naqueles onde você não vê nada, nem ninguém, além de pedras vulcânicas.

Para vocês terem uma idéia andamos 1000 kms em dois dias, e os passeios foram maravilhosos. Se tivéssemos mais um dia nessa região não precisaríamos ter viajando tanto em um mesmo dia.

Ficamos uma tarde e a noite em Reykjavik, mas ter dormido duas noites e passado um dia inteiro teria sido mais gostoso. Sugiro, então, 4 dias na Islândia para o passeio de carro e talvez um pouco mais para os passeios de ônibus, que serão mais lentos com certeza.

O mais importante é vocês saberem o que não devem fazer. Nunca aluguem um carro na Sadcars para não ficarem sad logo no 1 o dia. O lugar não tem estrutura nenhuma e você poderá ficar no meio do nada, com um carro quebrado.

 

Caso resolva fazer essa loucura, não esqueça de trazer todos os anjos da guarda, porque você vai precisar deles.

Outra dica é não trocar muito dinheiro porque as Coroas Islandesas só são aceitas aqui, e o cartão de crédito é aceito até no taxi. Você pode ir para o centro de carro porque têm muito lugares para estacionar, com aquele esquema de moedinhas. Tranquilo.

Reykjavik parece uma cidade de bonecas, os lugares são agradáveis e gostosos de caminhar, mas nessa época do ano, final do verão, já está bem frio com um vento que machuca. Agosto parace ser a melhor época, porque além de mais quente vocês poderão ver os pufins, os papagaios do mar que estão em todas as lojas de souvenirs, mas que viajam para a África no final de agosto.

Para o vôo gostamos muito da easyJet. As passagens são baratas, o avião é ótimo, confortável e não atrasa. A dica é chegar cedo no aeroporto e ficar atento a abertura do embarque para pegar um bom lugar. Os lugares não são marcados. Você pode também pagar um pouquinho a mais para entrar primeiro no avião, mas isso não fará diferença se você não chegar cedo. Os embarques começam bem antes do horário do vôo. Não traga muita bagagem porque o avião é pequeno, as malas de mão não podem ultrapassar a caixa de medida que tem no check in, e para despachar malas você paga um adicional.

Para finalizar, os islandeses são muito simpáticos e educados, e estão sempre prontos a ajudar. O país parece ser um outro planeta, com paisagens únicas.

Chegamos no aeroporto de Lurton, alugamos outro carro e pegamos as malas no antigo hotel. Fomos para a Warner ver o Making of dos filmes do Harry Potter.

Esssa é uma atração nova em Londres, na verdade um pouco afastada do centro, e por isso, alugamos o outro carro. Já teríamos problemas em sair do aeroporto de Luton com as bagagens no hotel e aproveitamos para fazer tudo com tranquilidade.

Vimos os locais das locações, as casas cenográficas, os bonecos, os efeitos de mágica, até "voei em uma vassoura". Adorei! Li os primeiros livros do Harry Potter para os meus filhos, e eles cresceram com os personagens. Os últimos eles leram sozinhos. Vimos todos os filmes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entramos em Londres pelo subúrbio e fotografei várias casinhas.

 

 

 

 

O trânsito dessa cidade é completamente maluco. Um milhão de bicicletas, motos, carros, ônibus de dois andares, pedestres atravessando o tempo todo, tudo na mão inglesa. Entramos em Londres às 5:00 da tarde, na hora do caos!

 

Ainda bem que estávamos com o GPS.

Para entregar o carro, aquela novela de sempre! O lugar ficava a menos de dois quilômetros do nosso hotel, mas demoramos horas para achar, depois de perguntar muitas vezes.

Depois da novela do carro, taxi e hotel.

Um pouco de descanso e jantar.

Amanhã é o nosso aniversário de casamento! 25 anos! O mesmo tempo que não venho a Londres.