Hoje o dia começou cedo. Quando eu digo cedo estou falando de 4:30 da manhã.
O nosso vôo para a Islândia era às 7:10, mas nos informaram que a passagem pelo controle de bagagem era super rigorosa e demorada. Perguntamos no aeroporto e o conselho foi para que chegássemos às 5:00 da manhã. Sobre isso não preciso falar mas nada, estávamos morrendo de sono. Para ser mais exata o Tomás estava com a corda toda! Acordou no meio da madrugada preocupado com o passaporte, e eu que sempre acordo cedo, estava zonza a essa hora da manhã!
Estavamos a dois minutos do aeroporto e não tivemos problema. Para variar eu apitei e tive que ser revistada por aquelas simpáticas guardinhas! Não me pergutem porque estou apitando.
Depois disso, um chá e meio pãozinho, porque na tal da Easyjet que não tem nem lugar marcado, não deve ter nada para comer. Se vocês estiverem lendo essa página do blog é sinal que chegamos do outro lado naquele aviãozinho que bate asas!
Lá, quase no círculo polar, nem o nosso GPS funciona. Não temos mapa da Islândia no GPS, e estou imaginando que o telefone também não vai funcionar.
Agora só esperando!
A viagem foi uma surpresa positiva. O avião era ótimo, tinha comida para quem quisesse pagar, saiu no horário e tudo funcioou muito bem.
Chegamos ao aeroporto da Islândia ás 9:30, com 5 graus. Procuramos o guiche do carro que o Tomas tinha alugado e não achamos. Fomos até a informação turísica e descobrrimos que o aluguel que Tomas fez para economizar era de uma empresa que não tinha guichê no aeroporto e dependíamos de um rapa com um cartaz para os levar até o carro. Já comecou mal.
Fnalmente o rapaz chegou, mas levou primeiro um grupo com mil paranchas de surf ou caiaque de rio, não dava para saber. Depois de muito tempo apareceu para nos pegar, junto com outro casal.
A coisa já não pareceu bem na chegada. Um galpão, falta de esquema, mas finalmente o Tomás pegou um Susuki e embarcamos. O carro já estava todo amassado e com uma trinca no vidro. Colocamos gasolina, porque não tinha nenhuma, e começamos uma super vigem de milhões de quilômetro. Nos 1os 5 minutos os problemas começaram. O carro nem andava direito, e o GPS desligava a cada momento. Resolvemos votar. Eu queria pegar o dinheiro de volta, voltar ao aeroporto e alugar um carro em uma empresa cohecida. O Tomás se entendeu como funcionário e pegou outro 4X4 pequeno.
Não posso reclamar. Apesar de super rodado com 150000 kms, ele funcionou bem. Era bem mais novo do que a primeira lata velha. Essas economias nunca dão certo!
Começamos a nossa viagem pela Blue Lagoon, e o lugar é realmente lindo!
O esquema para usar a piscina aquecida é super bacana. Coloquei a mão na piscina e não me animei. Estava 5 graus e água não pareceu tão convidativa.
Fizemos um lanche no lugar e continuamos na estrada. A Blue Lagoon tem um super esquema com vestiário, aluguel de roupões e toalhas, mas o pacote com a entrada sai em torno de 50 Libras.
De lá viajamos muitos quilômetros até o nosso destino Skaftafell, e a lagoa com os glaciais em Jökulsárlón.
As paisagens são impressionantes. Tirei tantas fotos que vai ser difícil escolher algumas para colocar aqui.
Paramos algumas vezes em postos de gasolina para fazer lanchinhos, ir ao banheiro e comprar uma coca. Achamos a Escócia cara, mas a Islândia supera em muito! Um sorvete de casquinha pequeno, um muffin e um coca custou U$ 12,00. Aqui para facilitar a conversão das Coroas Islandesas divimos por 100 e multiplicamos por 0.88 e temos o valor em dollar. Resumindo, caro.
A paisagem perto do aeroporto é bem pedregosa. Não tem quase constução nenhuma e nem vegetação.
A maior parte da energia aqui é geotérmica.
Depois seguimos pela road1 até o hotel. Vejam as fotos.
Esse é o nosso carro alugado. Essa foto dava um boa propaganda para ele!
Vamos voltar parte do caminho e conhecer novos lugares. Aguardem!
